domingo, 3 de abril de 2016

vastos cardumes...

a foda da poesia, da minha poesia...
das carrancas dos herdeiros dos tacapes,
da cromagem que trago
argila na dança dos que se inclinam para o leste,
terra preta que se move no meu passo
o grande poeta aterrado em mim,
nas pencas dos olhos,
na noite em que não morro
enquanto ela tenta dormir
arjuna em tudo que vejo,
guerreiro sem vidraça,
maçã vermelho profundo
ela sabe onde despejo o céu,
o elixir, a espanha e lorca.
o artaud que imagino
em de trás dos montes e alto douro
na gávea do sábio capitão,
eu, sedento de redes,
de proas emergidas.
de vastos cardumes...

 ( edu planchêz )

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