domingo, 1 de maio de 2016

Ao amor


uma leitura errada, um gesto infeliz,
a visão distorcida 
que transforma o inocente em réu,
em impostor, em sombra medíocre,
em monstro incolor, 
em dejeto descartável

roda roda do olhar mágico,
da soberana mãe,
do que você diz que são apenas palavras,
afirmo que amo, que cuido,
que não deixo uma única célula 
tua sem minha bondade
maior artista do amor não encontrarás,
melhores mãos jamais tocarão tua cintura,
estou sangrando, 
sangrando por todas os lados,
por todas as mentiras que te contam 
a meu respeito,
pelos os que tentam roubar-te,
esconde-la de meus olhos simples,
mas você continuará insensível
acreditando que tudo que aqui desenho
não passam de palavras ocas...

( edu planchêz )

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