domingo, 1 de maio de 2016

onirico


ela, ele me chamou de vampiro,
um ente da noite,
um que só dorme diante do feitiço de átila,
do nobre nosferatu e sua gota de sangue,
de kaspar hausen 
e drácula e rimbaud na abissinia
do céo inferno da foda,
no cu do mundo, no cu das estrelas,
no meu onirico cu,
no seu cu subversivo utensilio
sigo a maldição 
de atochar letras escaldantes
nas cavernas de zaratustra, porra!
e armas feitas de ossos
nas quebras da nunca lógica

( edu planchêz )

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